Miguel Saldaña, cirurgião: "Estas são as três cirurgias que eu jamais realizaria em nenhum paciente; sua vida está em perigo."
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Em um mundo onde a cirurgia estética se tornou uma opção cada vez mais comum para milhares de espanhóis, com mais de 200.000 procedimentos realizados somente em 2023, segundo dados da Sociedade Espanhola de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética (SECPRE), transparência e segurança se tornam pilares fundamentais. Nesse contexto, a voz de especialistas como Miguel Saldaña Fernández , com mais de 30 anos de experiência no setor, serve para esclarecer os limites éticos e de segurança no centro cirúrgico.
Conhecido por sua acessibilidade e naturalidade nas redes sociais, o Dr. Saldaña não hesitou em compartilhar uma revelação crucial em sua conta oficial no TikTok para quem está pensando em se submeter a uma cirurgia. Há três cirurgias que ele não realizaria em hipótese alguma.
@drmiguelsaldana Estas são as 3 cirurgias que eu jamais realizaria em nenhum paciente. 💉❌ . . #cirurgiaonosevilla #cirurgiaplastica #cirurgião #cirurgia #sevilla #clínicacosmética ♬ som original - Dr. Miguel Saldaña | Cirurgião
A ascensão de termos como mamoplastia, blefaroplastia e lipoaspiração, antes restritos às páginas de fofocas de celebridades e agora de uso comum, reflete uma sociedade cada vez mais preocupada com sua imagem. No entanto, por trás da promessa de melhora estética, escondem-se riscos que não devem ser ignorados. Saldaña, uma profissional comprometida em oferecer "o máximo de informação possível e garantir que os pacientes tenham perspectivas realistas", queria priorizar a integridade e a vida do paciente acima de qualquer outra exigência.
A primeira das linhas vermelhas que o médico traça tem a ver com um dos procedimentos mais solicitados: o aumento dos glúteos. Embora a transferência de gordura, que envolve a transferência de gordura de uma área do corpo para outra, seja uma técnica comum, o cirurgião é categórico: "Há três cirurgias que não farei em você, não importa o quanto me peça. A primeira é o aumento dos glúteos se você não tiver gordura suficiente. Se for fino e não houver para onde tirá-lo, também não há para onde colocá-lo", explica.
Esta declaração ressalta a importância da adequação do paciente ao procedimento. Forçar uma intervenção sem o material biológico necessário pode não só levar a resultados insatisfatórios, como também aumentar o risco de complicações, colocando em risco a saúde do paciente.
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O segundo alerta do Dr. Saldaña é um lembrete severo dos perigos da cirurgia estética realizada fora de um ambiente médico certificado. Em um mercado com demanda crescente, infelizmente, podem surgir ofertas que priorizam o preço em detrimento da segurança. "O segundo é realizar qualquer tipo de procedimento em um ambiente não certificado. Sua vida está em risco", enfatiza o especialista.
Esta afirmação não poderia ser mais clara: um centro cirúrgico não certificado não possui as garantias mínimas de saúde, equipamentos adequados e pessoal qualificado necessários para lidar com qualquer eventualidade ou complicação que possa surgir durante ou após uma cirurgia.
Por fim, o especialista em cirurgia estética se concentrou em um aspecto mais subjetivo, mas igualmente crítico: a cirurgia facial extrema. Em uma era de filtros e expectativas irreais impostas pelas mídias sociais, a busca por uma imagem idealizada pode levar a exigências que beiram o desproporcional. "E a terceira é a cirurgia facial extrema, que altera sua fisionomia para criar um efeito ridículo ou monstruoso", conclui o cirurgião.
Aqui, a ética profissional do Dr. Saldaña prevalece sobre os desejos do paciente, priorizando um resultado harmonioso e natural que não comprometa a identidade facial ou a saúde psicológica do indivíduo.
El Confidencial